Quatro vereadores afirmam que abrirão mão do reajuste
Eles pretendem continuar a receber R$ 10,1 mil mensais.
A polêmica do reajuste salarial dos vereadores de Patos de Minas se arrastou por mais um mês e foi marcada por manifestações. Após ser aprovado em dois turnos em 7 de abril, o projeto foi vetado pelo prefeito, sendo este derrubado pelos parlamentares na última terça-feira (10/05).
Quatro vereadores afirmaram que abrirão mão do reajuste de 25,23%, o qual fixa o salário bruto em R$ 12.659,87. Estes parlamentares alegam que através de uma resolução recém-aprovada optarão por receber o subsídio fixado em 2016, ou seja, R$ 10.109,30.
Durante a reunião extraordinária, Profº Daniel Gomes (PDT) votou pela continuidade do veto de Falcão e Cabo Batista (Cidadania) votou pela derrubada do veto. Ambos manifestaram que abrirão mão do reajuste e continuarão a receber R$ 10,1 mil brutos.
Profª Elizabeth Maria (União Brasil) votou pela derrubada do veto e disse que abrirá mão do reajuste até o final de 2022. A partir de 2023, ela passará a receber o novo salário de R$ 12,6 mil brutos.
Profº Delei (PSD) votou pela continuidade do veto e manifestou, ao presidente Ezequiel Macedo (PP), que também deseja abrir mão do reajuste e continuar a receber R$ 10,1 mil brutos.
A lei que reajusta o salário dos vereadores ainda não foi promulgada. A expectativa é que o texto seja publicado nos próximos dias. Os vereadores tem a prerrogativa, com base em resolução, de reduzirem os próprios salários a qualquer momento.
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