Polícia Civil fecha inquérito sobre a morte de adolescente de 16 anos em 2015

Segundo investigações, o alvo dos criminosos seria um rapaz de 22 anos.

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), através da delegacia de Crimes contra a Pessoa, comandada pelo delegado Luís Mauro Sampaio, encerrou o trabalho investigativo de um homicídio ocorrido em 10 de maio de 2015. O crime aconteceu na Rua Duque de Caxias, no Bairro Brasil, em Patos de Minas.

Segundo informações divulgadas na época, dois homens chegaram na casa do amigo da vítima numa motocicleta. O garupa desceu do veículo, entrou pelo corredor e foi até a sala. No local estava a vítima, Weverton Régis da Silva Cruz, de 16 anos, e um amigo de 22 anos, que era o dono da residência e seria o alvo principal da ação. O rapaz conseguiu fugir para o fundo da casa, porém o adolescente foi morto no sofá da sala com quatro tiros, sendo dois na cabeça e dois no tórax do lado esquerdo.

Veja a matéria completa sobre o crime:
– Garoto de 16 anos é assassinado no sofá da sala de amigo

A investigação aponta que o autor dos disparos inicialmente fingiu estar no local para comprar drogas, mas passado alguns segundos, ele sacou uma pistola e a apontou para os dois amigos. O indiciado, que na época estava usando uma tala de gesso na mão onde empunhava a arma, chegou a deixar a pistola cair no chão, mas conseguiu recuperá-la e efetuou disparos.  Primeiro ele atirou contra o alvo principal e, não acertando, veio a disparar à queima roupa, contra o adolescente, que morreu no local.

Ainda de acordo com os autos, a dupla fugiu do local de moto e voltou para a residência de outros comparsas, que o esperavam. Estes foram os incentivadores intelectuais e também o auxiliaram com a pistola utilizada no crime.

O crime se encontrava sem autoria desde então. Através do esforço da Polícia Civil, utilizando-se do projeto “Conter H”, bem como do projeto Oitiva Virtual Móvel (OVM), foi possível identificar os autores do crime.

Segundo o delegado Luís Mauro Sampaio, foi visualizado indícios claros de que um dos autores intelectuais era um indivíduo conhecido por ser um dos chefes da criminalidade em Patos de Minas, com passagens por diversos crimes. Indivíduo este que, segundo os indícios, tinha relações de poder até mesmo com organizações criminosas de outros estados, decidindo sobre a vida e a morte de pessoas.

Diante de tais fatos e dos indícios apontados, foi representado ao poder judiciário pedido de prisão, sendo deferido tal pleito. As investigações se encontram em fase final e outras pessoas podem vir a ser presas.

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