Suspeitos de matar jovem e balear mulher são indiciados, mas seguem foragidos

Patos de Minas – Nesta sexta-feira (08/03), a Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito policial relacionado a dois crimes: um homicídio consumado e uma tentativa de homicídio. Os fatos ocorreram durante uma “confraternização” no bairro Jardim Paulistano em 9 de fevereiro.

Segundo o delegado responsável, Luís Mauro Sampaio, após diversas diligências foi possível identificar os dois homens que praticaram os crimes. Conforme as investigações, além dos homicídios, os suspeitos praticaram o crime de sequestro, uma vez que determinaram que uma das testemunhas entrasse no carro, mantendo tal impossibilitada de sair e apontando uma arma de fogo para a  cabeça dela. Além disso, eles furtaram os aparelhos celulares das vítimas.

Os suspeitos, de 30 e 41 anos, foram indiciados por dois homicídios, sendo um tentado e outro consumado, ambos qualificados. Além do crime de sequestro e do crime de furto qualificado pelo concurso de pessoas. Se condenados, as penas podem chegar a mais de 30 anos para cada autor. A Justiça já tinha expedido mandado de prisão para ambos, e eles se encontram foragidos.

RELEMBRE O CRIME

Uma confraternização na madrugada de sexta-feira (09/02/2024) terminou em tragédia no bairro Jardim Paulistano, em Patos de Minas. Um jovem de 25 anos foi morto e uma mulher de 34 anos ficou gravemente ferida após serem baleados.

Segundo o delegado de homicídios Luís Mauro Sampaio, cinco pessoas estavam reunidas na residência consumindo drogas ilícitas quando um desentendimento, possivelmente motivado por ciúmes, resultou em disparos de arma de fogo.

Ítalo Henrique da Silva, de 25 anos, foi atingido por vários tiros e morreu no local. Ele não possuía antecedentes criminais. Uma mulher de 34 anos também foi baleada e socorrida por outra participante da confraternização até o Hospital Regional Antônio Dias (HRAD).

A Polícia Civil identificou e solicitou a prisão preventiva dos dois suspeitos do crime, que ainda estão foragidos. Ambos teriam sacado armas de fogo e efetuado os disparos. A testemunha que socorreu a mulher ferida foi ouvida pela polícia e liberada.