Aquele ditado que diz “você vê as cachaças que eu tomo, mas não vê os tombos que eu levo” pode ser parafraseando “você vê o resultado que eu tenho, mas não vê as madrugadas que passei sem dormir”. O sucesso tem um preço, e nem sempre estamos afim de arcar com ele, mas queremos o resultado final. E se não alcançamos, nos sentimos frustrados, incapazes, desmotivados.
Mas o que de fato nós fizemos para nos achar merecedores do Sucesso que não temos? Essa pergunta deve permear nossa reflexão. A verdade é que na maioria das vezes não pagamos o preço, não estudamos o suficiente, não buscamos contatos, não enviamos o e-mail no dia certo, não buscamos aperfeiçoamento contínuo, não abandonamos a novela das nove. Mas mesmo assim queremos o prestígio, queremos o reconhecimento, queremos a promoção.
Percebemos isso em pessoas de diferentes idades, momentos da vida, na empresa, na faculdade, no pré-vestibular, na academia, em todo contexto tem gente tentando atalhar o caminho, querendo emagrecer sem treinar e sem fazer dieta, passar no vestibular sem estudar, promoção no trabalho com a mesma performance de dois anos atrás. E esse caminhar pode ser muito mais tranquilo que a gente supõe, não necessariamente precisa que um milagre aconteça e venha uma mudança radical. As vezes esse caminhar é ler um livro, dormir mais cedo para acordar no outro dia menos estressado e consequentemente mais produtivo, deixar a Netflix só para o final de semana. Esse pode ser o começo para uma vida de resultado diferente.
Se você é uma pessoa que enxerga o sucesso do outro, mas ainda não parou pra pensar nas milhas e milhas percorridas antes de dormir e nos montes escalados, faça uma reflexão, o sucesso exige mais, mais daquilo que você não anda fazendo.
Sim, a vida ensina, o tempo traz o tom. Mas, o quanto tempo isso vai demorar depende só de você.
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