
Foto: Divulgação (Ministério Público de Minas Gerais)
Uma operação, denominada “Direto com o Dono”, combate a sonegação fiscal e a lavagem de dinheiro em Minas Gerais. A força-tarefa composta pelo Ministério Público, pela Receita Estadual e pela Polícia Civil cumpre mandados nesta quarta-feira (08/07).
A investigação apura um esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro envolvendo uma rede varejista. O fundador e ex-principal acionista, foi preso em São Paulo e será transferido para Belo Horizonte. A filha dele também foi presa. O irmão também é alvo de um mandado de busca e apreensão.
Os policiais também cumprem um mandado de prisão contra o diretor superintendente da varejista.
Segundo o Ministério Público, a varejista cobrava impostos dos consumidores, embutido nos produtos, mas não repassava para a Receita. A sonegação seria de aproximadamente R$ 400 milhões. A suspeita de lavagem de dinheiro se deu pelo fato do patrimônio individual do principal sócio ter crescido na mesma época da sonegação.
A justiça já determinou o sequestro de bens imóveis do dono do negócio, avaliados em cerca de R$ 60 milhões, com a finalidade de ressarcir o dano causado ao Estado de Minas Gerais.
O Ministério Público ainda informou que a empresa encontra-se em situação de recuperação extrajudicial, sem condições de arcar com suas dívidas, já tendo fechado diversas unidades e demitido dezenas de trabalhadores. Em contrapartida, o principal dono do negócio possui dezenas de imóveis, participações em shoppings na região metropolitana de Belo Horizonte e fazendas. Os bens imóveis não se encontram registrados em nome do investigado, mas de suas filhas, mãe e até de um irmão, que também são alvos da operação.
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