A Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas foi apresentada oficialmente ao Conselho Municipal de Saúde durante reunião na tarde de quarta-feira (30/06) no auditório da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE. Os conselheiros conheceram as propostas da nova unidade hospitalar.
A reunião extraordinária do conselho foi realizada pela presidente Fátima Gomes e contou com a participação do presidente da Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas, Marco Antônio Nasser de Carvalho, do prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão e da secretária municipal de saúde, Ana Carolina Magalhães. Também estiveram presentes vereadores, diretoria do Hospital de Campanha, profissionais de saúde e representantes da APAE.
Segundo o conselheiro estadual de saúde, Pedro Cunha, as principais dúvidas esclarecidas foram:
- A Santa Casa atenderá 100% SUS;
- O prédio será cedido pela FEPAM e o início da ampliação será imediata;
- A Santa Casa entrará com a gestão e ampliação;
- O município entrará com os equipamentos existentes e já instalados no Hospital de Campanha;
- Serão 70 leitos clínicos, 30 leitos de UTI adulto, 20 leitos de UTI neonatais além de hemodiálise e maternidade;
- Os trabalhadores serão contratados pela Santa Casa, dando preferência para os profissionais que já atuam no Hospital de Campanha;
- O início dos atendimento será assim que houver a diminuição das internações de COVID-19;
- A Santa Casa de Misericórdia terá uma ala exclusiva para pacientes com COVID-19;
- A documentação está adiantada, inclusive com o Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde – CNES.
O prefeito Falcão, disse que a UPA será reformada e ampliada. Ele informou que serão priorizados investimentos na Atenção Primária.
Pedro Cunha ressaltou que todos ficaram entusiasmados e ao mesmo tempo aliviados. Com este novo instrumento resolve-se uma parcela da defasagem de leitos no município.
O conselheiro estadual disse também que outras ações precisam serem implementadas, como a ampliação de leitos no HRAD, com a retirada da casa da gestante de dentro da unidade, com a transferência do hemocentro para um local mais apropriado. “Também é necessária a implantação do SAMU regional, que regula e organiza a urgência e a emergência e leva aporte financeiros para todos os hospitais da Rede de Urgência e Emergência”, finalizou Pedro Cunha.
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