Ronan Custódio Miranda foi condenado a 38 anos e um mês de reclusão em regime fechado, após ser julgado pelo assassinato a tiros de sua ex-esposa, Keila Cristina Miranda. O crime ocorreu em 29 de abril de 2022, dentro da loja da vítima, localizada na Avenida Afonso Queiroz, no Bairro Sebastião Amorim. O julgamento ocorreu no salão do júri do Fórum Olympio Borges, em Patos de Minas, e teve a presença de familiares de Keila, que pediram por justiça e acompanharam a sessão, visivelmente emocionados.
Os crimes e a condenação
Ronan Miranda foi considerado culpado por estupro, furto e duplo homicídio (tentado e consumado), com três qualificadoras, sendo feminicídio, motivo fútil e maneira que dificultou a defesa da vítima. As penas atribuídas a cada crime foram as seguintes:
Homicídio Consumado: 23 anos e quatro meses de reclusão;
Estupro: Oito anos de reclusão;
Tentativa de Homicídio contra a sócia de Keila: 4 anos e oito meses de reclusão;
Ameaça contra a sócia de Keila: Um mês de detenção;
Furto: Um ano e dez dias de reclusão.
VÍDEOS
O julgamento
As testemunhas foram as primeiras a serem ouvidas durante o julgamento. Logo em seguida, Ronan prestou depoimento e confessou ter matado Keila a tiros. Ele alegou que comprou um revólver para se suicidar, mas, ao visualizar a vítima na loja, decidiu matá-la. Ronan negou ter furtado a moto e o dinheiro do caixa, assim como ter perseguido a amiga e sócia de Keila.
O réu também negou o estupro e as acusações de ter agredido a vítima. Ao final, Ronan respondeu à pergunta da defesa, afirmando estar arrependido. No entanto, suas afirmações foram contestadas pelo promotor e pelo advogado auxiliar da acusação.
Condenação e pedido de recurso
Ronan Custódio Miranda teve o pedido para recorrer em liberdade negado. Diante dos crimes cometidos e das circunstâncias do assassinato de Keila, o juiz responsável pela sentença determinou que ele inicie o cumprimento da pena imediatamente em regime fechado.
comentários
Fica calmo ronam cadeia e longa mais nunca e perpétua