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Romeu Zema participa do Dia Internacional em Homenagem às Vítimas do Holocausto


👤 Agencia Minas
🕓 28/01/2020 - 12:29


O governador Romeu Zema participou na noite desta segunda-feira (27/1) do Dia Internacional em Homenagem às Vítimas do Holocausto, na sede do BDMG, em Belo Horizonte. Com a presença de judeus, familiares e vítimas do genocídio cometido pelos nazistas ao longo da Segunda Guerra Mundial, que atingiu milhões de pessoas, o governador reforçou bandeiras como a liberdade e o direito à vida.

“Os judeus são exemplo para todos: exemplo de perseverança, de tolerância, de trabalho. Como governador, tenho visto que quando um Estado cresce muito e quer dominar tudo, é o primeiro passo para um Estado totalitário. Continuo levantando a bandeira de que o ser humano vem antes de tudo. Primeiro o direito à vida, segundo o direito à liberdade e em terceiro o direito à propriedade. Esses três pilares são o alicerce da nossa civilização e devem ser cuidados e cultivados todos os dias”, afirmou, após um minuto de silêncio em homenagem às vítimas das chuvas ocorridas em Minas Gerais nos últimos dias.

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Embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley ressaltou a necessidade de se combater o ódio ainda hoje. “É importante honrar os mais de 6 milhões de judeus assassinados por sua religião: o judaísmo. Nos dias de hoje ainda há muito ódio, não só contra os judeus. É preciso combater isso”, disse.

Pedro Gontijo / Imprensa MG

Eduardo Kuperman, presidente da Federação Israelita do Estado de Minas Gerais (Fisemg), pontuou a importância de se relembrar o passado para que nada semelhante volte a ocorrer. “Ao abandonar um povo, condenamos nosso próprio futuro. Queremos que essa memória esteja sempre viva e que tenhamos aprendido com o passado”.

O Dia Internacional em Homenagem às Vítimas do Holocausto foi criado pelo ONU em 2005. Em Minas, em 2016, foi sancionada lei que instituiu o Dia Estadual em Memória das Vítimas do Holocausto.

Homenagem

O principal homenageado no evento foi o húngaro Henry Katina. Ele passou por inúmeros campos de concentração, entre eles Auschwitz, na Polônia, e só não foi levado à câmera de gás com outras crianças e adolescentes porque se apresentou como adulto, vestindo roupas mais largas e falando em alemão.

Katina se mudou para Belo Horizonte em 1957, após visitar uma irmã que havia imigrado para o Brasil e decidiu se instalar na cidade. Em depoimento dado aos presentes na cerimônia, ressaltou: “O que ocorreu jamais poderia acontecer com povo nenhum. O holocausto é o terror e vejo que a ditadura leva a essa situação, daí a importância dos direitos humanos. É incompreensível que, mais de 70 anos depois de tudo, ainda exista ódio contra as pessoas”, concluiu.

Também participaram da cerimônia o vice-governador de Minas, Paulo Brant; o presidente do BDMG, Sérgio Gusmão Suchodolski; além de secretários de Estado, deputados, desembargadores, juízes, entre outras autoridades.