Uma professora de 21 anos foi presa suspeita de entrar com celulares dentro da Penitenciária Nossa Senhora do Carmo. Os aparelhos seriam destinados aos detentos.
De acordo com informações da Polícia Civil duas outras mulheres de 27 e 31 anos foram presas suspeitas de integrar uma organização criminosa que favorecia a entrada dos celulares.
A operação contou com o apoio de agentes penitenciários que trabalham na unidade.
Com a professora que lecionava na escola que funciona no interior da penitenciária foram apreendidos dois tabletes de maconha (294 gramas), pedras de crack, treze telefones celulares, chips, baterias, carregadores e 2400,00 reais em dinheiro.
A docente estaria utilizando o acesso facilitado em função de seu cargo para entrar com o material de várias formas, como, por exemplo, escondido em seu capacete, sendo investigada há alguns meses.
Os aparelhos celulares eram vendidos no interior da unidade prisional por valores variados, chegando até R$ 5.000,00.
As suspeitas foram autuadas por diversos crimes, a saber, tráfico de drogas, ingresso de telefone em estabelecimento prisional e organização criminosa.
A investigação é uma nova fase da Operação Sem Maldade que começou de 2017 e já levou à prisão 19 pessoas por esses mesmos crimes.
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