“Não há nada de mal integrar uma linha de pensamento, mas não pode chegar ao ponto de perder a capacidade de pensar. Senão, vira um mero instrumento, como de um fanático, de uma coisa que talvez você nem compreenda direito”, disse.
Padin pediu que a população não deixar de votar, e reforçou que o voto nulo não anula a eleição. “A cidadania dá o direito de votar, mas traz também o dever da participação”. E acrescentou que escolher o melhor candidato “é tirar o egoísmo e pensar no coletivo”.
Fake news
Padin disse que a fiscalização para identificar notícias falsas na internet cabe aos interessados, que devem levar os problemas encontrados ao TRE. Segundo o magistrado, o tribunal não pode ser visto como um certificador de veracidade das notícias. “Não temos estrutura. O que nós estamos fazendo é nos capacitando para entender como o meio funciona”, disse.
Ele pediu aos usuários prudência com o conteúdo que repercutem. “Militantes, seguidores, o fato de você pertencer a um grupo não pode eliminar a sua autocrítica”, alertou.
André Zanatta, advogado do Google, disse que a plataforma está empenhada na colaboração do combate a fake news (notícias falsas).
Ele informou que a empresa já recebeu, nestas eleições, 51 representações, a maioria envolvendo o site de vídeos Youtube. Desse total, 36 pediam remoção de conteúdo, cinco pediam dados do usuário que fez a postagem e dez pediam ambos. Foram deferidos 23 desses pedidos.
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