Nesta terça-feira (05/03), a Polícia Civil conclui o inquérito policial relacionado ao homicídio de Lísia Maria e a tentativa de homicídio de Lindolfo Caixeta. O crime aconteceu no dia 25 de fevereiro (um domingo) no bairro Novo Horizonte em Patos de Minas.
Segundo o delegado responsável, Luís Mauro Sampaio, o suspeito, motivado por questões de herança e discussões fúteis, foi até a casa das vítimas, se passou por “amigo” e entrou na casa.
Sem desconfiar, Lindolfo Caixeta convidou o cunhado para se sentar. Enquanto o idoso pegava uma cadeira, Paulo efetuou três facadas contra a filha de Lindolfo, Lísia Maria. Ela não resistiu e morreu no local.
Não satisfeito, Paulo partiu para cima do idoso e desferiu uma facada no tórax, momento que a lâmina da faca se quebrou. Ele então sacou de uma segunda faca e novamente foi para cima da vítima que conseguiu segurar o cabo da faca até que a Polícia Militar chegasse.
Ainda segundo o inquérito da Polícia Civil, durante o tempo em que a vítima segurava a faca, Paulo dizia que caso conseguisse solta-la, iria matar a vítima e os demais filhos.
A irmã de Paulo era casada com Lindolfo e faleceu uma semana antes do crime. A partir daí, o suspeito começou a tramar o crime devido a desavenças na partilha da herança.
A Polícia Civil indiciou Paulo José, de 54 anos, por dois delitos de homicídio qualificado, sendo um tentado e outro consumado, com três qualificadoras cada, sendo uma delas por ter atacado pessoa maior de 80 anos e a outra por atacar e matar pessoa com deficiência mental.
Paulo segue preso preventivamente. Se condenado, ele pode receber uma pena superior a 30 anos de reclusão.
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