
O mínimo para viver (To the bone) é mais um filme original Netflix que trata de assuntos polêmicos. Famílias desestruturadas, o poder do que se compartilha online e, principalmente, a anorexia. Com um roteiro que não romantiza esta doença tão brutal, a obra apresenta personagens com que a audiência se preocupa realmente.
Lily Collins está destruída vivendo Ellen. A atriz realmente parece estar a beira da morte, deixando claro o perigo que envolve os transtornos abordados. Keanu Reeves surge como um médico excêntrico, com métodos diferenciados, oferece uma última esperança para sua paciente.
Talvez a relação mais interessante seja entre Ellen e sua irmã mais nova, Kelly, que apresenta uma troca afetiva genuína. Kelly sente raiva pela situação que vive, mas continua amando sua irmã e acredita que ela pode sobreviver ao problema.
O maior mérito do filme parece ser o tratamento não fantasioso da realidade. Ele faz refletir profundamente e talvez mostre um caminho para as pessoas que convivem com esta doença indiretamente.
Este é mais um acerto da Netflix que sem dúvida conversa com seu público-alvo.
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