O anúncio ocorreu após quase um mês de protestos da oposição, onde morreram, pelo menos, 23 pessoas.
Foto: Ilustrativa
“Eleições, sim, quero eleições já. É o que eu digo, como chefe de Estado, como chefe de governo”, disse o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no último domingo (23), durante seu programa semanal na televisão pública. O momento no país é de alta tensão, onde ocorrem manifestações da oposição que exigem sua saída do poder.
Serão realizadas, ainda no fim deste ano, as eleições locais e regionais que deveriam ter ocorrido em dezembro de 2016. Desde o dia 1 de abril, a oposição pedia pela convocação de eleições gerais. No entanto, as eleições presidenciais não serão antecipadas como queria a oposição.
Maduro acumula hoje cerca de 70% de reprovação pelos venezuelanos, segundo as pesquisas mais recentes.
Até o domingo, o número de óbitos nos protestos era 21. Ontem, segunda-feira (24), os manifestos ocasionaram em mais duas mortes. As vítimas são Renzo Rodrígues, 54, que foi atingido por membros de coletivos, e um funcionário público, Jesús Sulbarán.
Thalia Oliveira
Triângulo Notícias
25/04/2017