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Leilão da BR-365 é suspenso e privatização será melhor discutida

O presidente da AMAPAR, Luís Eduardo Falcão (PODEMOS), agradeceu o governador, Romeu Zema (NOVO), pela decisão.


👤 Lélis Félix Souza
🕓 11/03/2022 - 11:47 (atualizado 11/03 - 12:37)


Prefeitos da região estiveram reunidos nesta sexta-feira (11/03)
Foto: Igor Nunes (Patos Notícias)

O presidente da AMAPAR (Associação dos Municípios do Alto Paranaíba) e prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão (PODEMOS), anunciou que o governador, Romeu Zema (NOVO), decidiu suspender o leilão de privatização da BR-365 marcado para 18 de março. O anúncio aconteceu durante reunião com os prefeitos da região na manhã desta sexta-feira (11/03).

Falcão defendeu que é necessária uma melhor discussão do projeto. O leilão seria do trecho entre Uberlândia e Patrocínio, contudo existe a possibilidade de ampliar até Patos de Minas.

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O projeto de privatização da BR-365 funcionaria da seguinte forma: o governo federal repassaria a rodovia para o governo estadual que por sua vez faria a concessão para a iniciativa privada. A concessionária que assumisse teria que fazer melhorias (duplicação de alguns trechos, instalação de antenas de telefonia, postos de assistência, etc). Para custear as melhorias seria cobrado pedágio.

Uma das preocupação do projeto de privatização é quanto ao custo para o usuário que teria que pagar pedágio. Também há o temor de que a delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Patos de Minas, seja desativada.

Deiró Marra (PSB) disse que a ideia do governo estadual é aplicar parte da arrecadação em outras rodovias. Para ele, o dinheiro deve ser aplicado exclusivamente no trecho e que os 200 km, entre Patos de Minas e Uberlândia, sejam duplicados.

Os prefeitos irão até Belo Horizonte conversar com membros do governo estadual com o objetivo de aumentar o número de trechos duplicados e também buscar outros benefícios para o usuário, no caso de privatização.

Um estudo para a duplicação do trecho entre Uberlândia e Patrocínio chegou a ser executado. Alguns prefeitos defendem que a rodovia continue sendo da união e que o DNIT faça a duplicação. Já outros são a favor da privatização.

Assista as entrevistas a seguir: