Um motociclista procurou o Patos Notícias para denunciar uma falha no diagnóstico médico após sofrer um acidente e ser encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas. Jackson Eustáquio dos Santos
fraturou a pélvica e o fêmur, porém foi liberado pelo médico plantonista. Procurado, o hospital informou que a angulação do raio-x não permitiu o diagnóstico imediato.
Jackson, de 24 anos, foi vítima de um acidente em 1º de setembro de 2023, na Rua Major Gote no Centro. Socorrido pelo SAMU e levado para a Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas. Ele passou por exames de Raio-X, porém foi liberado pouco tempo depois, segundo ele, sem ser examinado pelo médico.
“Não fui atendido pelo médico, que ficou sala dele. Não me deu assistência em momento algum. Foram só as enfermeiras que foram até a minha maca para perguntar se eu estava sentindo dor”.
Segundo Jackson, após visualizar o exame de Raio-X, o médico teria o liberado, mesmo com a queixa de dor. O motociclista contou passaram um remédio para a dor e deram alta médica.
Jackson conta que a mãe dele foi até o médico e o perguntou se havia alguma fratura, porém o médico disse que não. “Ele disse que era só para mim tomar dipirona, se eu sentisse dor”, ressaltou.
O motociclista conta ainda que o pai da motorista que provocou o acidente pagou uma consulta particular para ele. Após fazer exames num hospital particular, ficou constatado que Jackson havia sofrido fratura na pélvica e no fêmur. O médico que o examinou no hospital particular disse que, caso ele não tivesse procurado um segundo diagnóstico, poderia ter perdido o movimento da perna.
Jackson passou por cirurgia e colocou parafusos no fêmur. O tratamento custou cerca de R$ 30 mil e foi custeado pelo pai da motorista. Agora, ele se recupera em casa, recebendo apoio dos familiares dele e da condutora do veículo que causou o acidente.
Procurada, a Santa Casa informou que a angulação do raio-x não permitiu o diagnóstico imediato. “A não visualização de fraturas de fêmur pode ser justificada pela localização do traço de descontinuidade óssea, associado aos ângulos radiográficos”. Ainda mencionou que está a disposição para dar continuidade ao tratamento. Leia a íntegra da nota.
Em resposta aos questionamentos do paciente citado, venho por meio deste, elucidar algumas situações pertinentes ao caso. O paciente supracitado, deu entrada na Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas com quadro de acidente motociclistico. Iniciado o atendimento com avaliação inicial do paciente, sendo solicitado radiografia do membro traumatizado.
Após análise das imagens das radiografias, pelo médico plantonista, não foram visualizadas fraturas naquele momento. A não visualização de fraturas de fêmur em radiografias, pode ser justificada pela localização do traço de descontinuidade óssea, associado aos ângulos radiográficos que podem impedir a correta visualização da fratura.
Após nova análise das imagens radiografias por outra equipe ortopédica da Santa Casa de Misericórdia, corroboram com a dificuldade de visualização da possível fratura pelo médico plantonista da ocasião.
Ademais, a equipe de ortopédica da Santa Casa está a disposição a realizar todo o tratamento indicado ao paciente, prestando todo o suporte necessário para o mesmo.
Comentários
Tbm fraturei meu joelho e eles falaram que não era nada, e ainda disseram que eu poderia sair de lá andando pois eu não tinha nada, saí de lá sendo segurada pela minha mãe , depois comprei uma muleta pra eu ficar em pé sem ajuda, minha irmã pagou um medico particular pra mim, fiz tomografia e tenho dois tendões rebentados, e a fratura teve que sicatrizar sozinha , eu ainda preciso de cirurgia. Na época não quiseram me fornecer atestados pois acharam que era exagero perdi meu emprego fiquei três meses em cima de uma cama, mãe solteira com… Ler mais...
Minha sogra deu infarto foi para Upa, sendo tranferida para Santa casa para encaminhar para cateterismo, a medica da Santa casa descartou o cateterismo, 2 dias depois, ela repetiu o infarto e veio a obto, se tivesse sido feito o cateterismo ela poderia estar entre nós.
19 de agosto eu cair, fui até santa casa passei pela médica estava com.muita dor no joelho ela aí quer pediu um raio-x falou q não tinha nada até hj grito de dor
É lamentável que erros como esse aconteçam em hospitais de Patos de Minas, cidade referência na saude para 33 municipios da região mas, não é um caso isolado. Tenho hoje 58 anos de idade e também passei por algo semelhante em hospital particular de Patos, onde mesmo com tomografias e Rx não diagnosticaram 2 vértebras cervicais fraturadas, 1 torácica, 11 costelas com múltiplas fraturas e fratura no externo, decorrente de acidente automobilístico, sendo liberada com dor em nível 10, após internação de 5 dias. Tentei levar vida normal por 20 dias em casa mas, as dores só aumentavam e a… Ler mais...