Os pequenos animais são utilizados na fabricação dos corantes que são colocados nos alimentos industrializados.
Por exemplo, os corantes do chocolates são fabricados a partir de insetos.
Foto: Reprodução
Se você é um daqueles caras chatos, que reclamam e tem nojo de tudo, e nesse tudo eu incluo baratas, aranhas, lagartas (principalmente as cabeludas, aquelas que assustam), sinto te informar que você come insetos. É isso mesmo. Todos esses anos sem saber que sua repulsa por esses pequenos animaizinhos lhe é devolvida por uma simples refeição.
Mas você pode me perguntar: como eu como insetos? Nem os vejo no meu prato! E eu te repondo agora. A questão é que existe um corante, denominado Cochonilha, que provém da espécie Dactylopius coccus. Esses insetos medem de 3 a 5 milímetros de comprimento, são marrons ou amarelos, e se alimentam de seiva de cactos e plantas com alta umidade. São parentes próximos das cigarras e dos pulgões. Seu predador natural é a joaninha.
Numericamente falando, são necessários cerca de 70.000 insetos esmagados e fervidos para produzir apenas 450 gramas deste corante, então bilhões de insetos são criados e destruídos todos os anos. O Corante Cochonilha é utilizado também em tintas, corantes para roupas, cosméticos (xampus, batons, sombras).
E se você já experimentou sorvetes, pudins, iogurtes, bolachas, bolos, geléias, gomas de mascar, sucos, licores, biscoitos e demais gostosuras de cor avermelhada ou rosada, já consumiu um pedacinho do inseto mexicano.
E nem se dá conta disso. Sabe por quê? Pelo simples uso do termo “corante natural”.
Então, por favor, pare com essa chateação e ouça sua mãe quando ela te disser que formigas são boas para os olhos porque tamanduás não usam óculos.
INGRID LOHANE
19/03/2017
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