O caso de Madalena Gordiano foi mostrado novamente no Fantástico. Na semana passada (20), o programa da TV Globo revelou que ela teria trabalhado por 38 anos sem receber salário e em condições análogas à escravidão.
Madalena foi resgatada de um apartamento no centro de Patos de Minas em novembro. Dalton César Milagres Rigueira e sua mãe, Maria das Graças, são investigados pelo Ministério Público do Trabalho.
O caso Madalena repercutiu na imprensa nacional, e até internacional. Neste domingo (27/12), o Fantástico mostrou o Natal de Madalena. Ela contou que montou a árvore pela primeira vez e conheceu o Papai Noel.
Madalena passou a noite de Natal na casa de uma assistente social. Ela ficará em Uberaba até receber a vacina da COVID-19 e depois reencontrará com os familiares que vivem em São Miguel do Anta, na Zona da Mata mineira.
O Fantástico também informou sobre o afastamento de Dalton Rigueira das atividades docentes no Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). O programa exibiu o trecho de uma entrevista cedida pelo Patos Notícias. Nela, o reitor, Profº Milton Roberto de Castro Teixeira, confirma o afastamento do professor e destaca que a instituição não compactua com o trabalho análogo à escravidão.
Ainda durante a reportagem, o Fantástico contou a história de outras mulheres que foram vítimas do trabalho análogo à escravidão.
Clique aqui e assista a íntegra da reportagem deste domingo, 27 de dezembro.
Desdobramento do Caso
O Portal UOL publicou neste domingo (27/12) uma reportagem que aponta que a irmã gêmea de Madalena, Filomena Gordiano, viveu em condições análogas à escravidão em São Miguel do Anta, na Zona da Mata mineira.
Cobertura Completa do Caso Madalena
- Patos de Minas é destaque no Fantástico após resgate de mulher em condições análogas à escravidão
- UNIPAM afasta professor investigado por trabalho análogo à escravidão
- “Divulgação prematura e irresponsável” afirma defesa de família investigada por trabalho análogo à escravidão
- Caso Madalena: MPT diz que tenta acordo com “empregadores” e cita responsabilização criminal
- Manifestantes pedem justiça por Madalena e escancaram o racismo em Patos de Minas
- OAB quer acompanhar investigações do caso Madalena
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