Familiares de Antonela Pacheco Silva de Jesus, de sete anos, foram para a porta da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Patos de Minas para orar por uma vaga pediátrica no Hospital Regional Antônio Dias. A garota está internada na UPA desde a última quarta-feira com uma crise asmática grave e necessita de atendimento especializado.
Segundo a prima de Antonela, os médicos alertaram aos familiares que ela está com a saturação baixa e batimentos fracos. Cadastrada no SUS Fácil, a garota aguarda para ser transferida para um leito clínico pediátrico.
O Patos Notícias procurou a assessoria de comunicação da Prefeitura de Patos de Minas que, por meio de nota, respondeu que a paciente é assistida na UPA com estado geral grave (com crise asmática). O quadro não requer UTI, mas sim um leito clínico pediátrico, o qual compete ao Estado a regulação da vaga. Por hora, ela recebe o tratamento para estabilização do quadro de saúde até que vaga seja liberada.
O Patos Notícias também entrou em contato com a assessoria de comunicação da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG). Em nota informaram que a regulação de leitos é de competência da secretaria de saúde municipal e estadual.
Íntegra da nota da prefeitura:
Admitida na UPA em estado geral grave (com crise asmática), a criança foi prontamente atendida pelo pediatra da unidade. A equipe estabilizou a paciente, que evolui bem. Nesta sexta-feira está se alimentando, com melhora no padrão respiratório e sem febre.
O atual quadro de saúde de Antonela não requer internação em UTI, portanto, por ora, o cadastro no SUS Fácil é para leito clínico pediátrico. Em Patos de Minas, esses leitos pelo SUS encontram-se somente no HRAD e, assim, a regulação da vaga compete ao estado.
Vale ressaltar que o tratamento necessário neste momento para estabilização da criança é ofertado na UPA e vem sendo devidamente dado a ela até que a vaga seja liberada.
Íntegra da nota da FHEMIG:
As unidades da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) são prestadoras de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS). Esses serviços são contratualizados com os municípios onde os hospitais estão situados, com as demandas e a capacidade de atendimento estabelecidas para cada unidade. A Fhemig, portanto, não possui autonomia para realizar transferências. Esse fluxo é gerido pelas centrais de regulação estadual e municipais.
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