Falcão defende volta às aulas em Patos de Minas

Porém, o prefeito eleito afirma que a decisão foge de sua alçada.

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O prefeito eleito Luís Eduardo Falcão (Podemos) afirmou na noite de segunda-feira (14/12), em entrevista ao Programa Entrelinha do Patos Notícias, que gostaria de retornar com as aulas presenciais em Patos de Minas, mas que a questão foge um pouco da “alçada dele”.

Perguntado pelo jornalista Igor Nunes sobre o retorno as aulas, Falcão respondeu que este é um tema muito sensível e que passa por esta situação dentro de casa com os filhos dele. Afirma que os filhos, de quatro e cinco anos, assim como os filhos de todos, tem um prejuízo psicológico e pedagógico a qual nem consegue dimensionar.

Apesar de considerar bastante importante o retorno as aulas, Falcão afirma que há uma questão de saúde pública que envolve muita gente, os profissionais da educação, os pais, as crianças, os adolescentes e até os adultos. “Infelizmente foge um pouco da nossa alçada. No que depender da prefeitura, eu gostaria que as aulas retornassem”, afirmou.

Falcão gostaria também de dar às escolas particulares a liberdade de trabalhar. “Se tem pessoas/famílias que não querem enviar seus filhos, isso vai da liberdade de cada um. Mas tem muita gente que quer enviar e tem muitas escolas e estabelecimentos que querem trabalhar, eles precisam pagar as contas, precisam continuar existindo. Eles precisam trabalhar!”, afirmou.

O prefeito eleito também ressaltou que não sabe como vai estar a pandemia no mês que vem ou em fevereiro. Falcão disse que torce para que a vacina chegue rápido e que toda a população seja imunizada.

“No que depender da prefeitura, a nossa posição é de retorno, mas depende da evolução da doença e depende da vacina também”, ressaltou. Sobre um retorno sem a vacina, Falcão disse que há estudos internacionais que mostram que as escolas, no caso de crianças menores, não são locais de grande disseminação da doença, pelo contrário, são locais onde o risco é pequeno.

Falcão encerrou a resposta dizendo que vê a possibilidade de retornar com algumas medidas, mas que depende de um movimento que é estadual ou nacional. “Vamos ter cautela com este assunto, vamos aguardar, torcendo muito e rezando muito para que os próximos dias/meses tragam boas notícias”, finalizou.

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