Entidades reagem contra suspensão de prova de laço

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Na quarta-feira, dia 25, o juiz Edson Lopes Filho, titular da 1ª Vara Cível da comarca de Avaré (SP), suspendeu a realização da prova do laço em duplas, prevista para acontecer no domingo, dia 29, durante o 28º Congresso da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Quarto de Milha, a ABQM. A entidade entrou com um pedido de reconsideração judicial, mas, como a decisão liminar foi mantida, decidiu cancelar a prova.

Em nota, Cicinho Varejão, presidente da ABQM, lista as consequências da medida judicial: “Registramos nossa repugnância às ações desse tipo de ONG [leia íntegra abaixo], cuja má fé provocou tais prejuízos aos associados, aos competidores e à Estância Turística de Avaré, e continuamos trabalhando intensamente na devida defesa judicial em instâncias superiores”.

O Sindicato Nacional dos Leiloeiros Rurais se solidarizou com os criadores de cavalo quarto de milha e com a ABQM. “Nós, leiloeiros, acompanhamos o tratamento dado aos animais em todos os rincões do Brasil. E a gente não entende essas ações de verdadeiro ódio a uma atividade tão natural do homem do campo”, diz o vice-presidente do sindicato, Nilson Francisco Genovesi.

Henrique Prata, presidente do Hospital do Câncer de Barretos e criador de cavalos de rodeio, também ressalta o lado natural das competições que reproduzem o dia a dia no campo. “Fico muito triste com o que aconteceu e com o que pode acontecer”, diz ele. E completa afirmando que a única função do esporte é ver a alegria do desafio entre homem e animal.

Leia a íntegra da nota da diretoria executiva da ABQM

Comunicamos que o Ministério Público do Estado de São Paulo, devido a uma ONG autointitulada protetora dos animais, ajuizou uma Ação Civil Pública pela qual o Juiz da 1ª Vara Cível de Avaré expediu em 25/04 uma Liminar suspendendo a Prova de Laço em Dupla a ser realizada no dia 29/4. 

Imediatamente a ABQM ingressou com um pedido de reconsideração judicial. No entanto, hoje (27/4) o Juiz da causa manteve a liminar suspensiva.   Diante desta decisão judicial a Diretoria Executiva da ABQM resolveu:

a) dar cumprimento à ordem  judicial e cancelar a referida prova neste evento;

b) reprogramar esta prova para outra data;

c) reembolsar o valor das inscrições e da locação das baias concernentes à prova cancelada.

Registramos nossa repugnância às ações desse tipo de ONG, cuja má fé provocou tais prejuízos aos associados, aos competidores e à Estância Turística de Avaré, e continuamos trabalhando intensamente na devida defesa judicial em instâncias superiores.

Avaré, 27 de Abril de 2018,

Cicinho Varejão, presidente da ABQM.


Clique aqui para ler essa matéria em sua fonte original.


FONTE: Canal Rural

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