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Empresas são fiscalizadas para identificar origens do mau cheiro em Patos de Minas

O processo de fiscalização é de responsabilidade dos órgãos estaduais.


👤 Lélis Félix Souza
🕓 19/04/2023 - 11:56


Foto: Patos Notícias / Elton Lopes

Em fevereiro, o Patos Notícias publicou sobre o mau cheiro em Patos de Minas. Nos últimos dias as reclamações ganharam ainda mais força. A amplitude térmica, diferença entre a temperatura mínima e máxima, aumentou e isso pode explicar a intensidade dos maus odores.

Nesta quarta-feira (19/04), a reportagem obteve a informação de que órgãos do governo estadual fiscalizam as empresas com potencial para emitir gases no município. Caso sejam identificadas irregularidades, medidas deverão ser adotadas para minimizar os impactos.

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Na noite de terça-feira, o Patos Notícias conversou com o comerciante Vinícius Bruno Carvalho. Ele atua no setor de alimentação e afirma que o mau cheiro incomoda e até espanta os clientes. “Alguma providência deve ser tomada com urgência. Deste jeito não dá para ficar. Se é ruim pra gente que mora aqui, imagina para quem visita Patos. Qual impressão que fica da nossa cidade?”.

Muito se especula sobre quem seria o responsável pelo mau cheiro em Patos de Minas, contudo as origens são diversas. No Jardim Quebec, por exemplo, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) produz vários gases que incomodam os moradores. Além daquele bairro, o mau cheiro é sentido no Laranjeiras, Sorriso e Coração Eucarístico.

O mau cheiro também é intenso nos bairros do limite urbano, ou seja, perto das fazendas. Nestes casos, a adubação das lavouras com esterco pode ser a causa.

As indústrias também podem ser responsáveis pelo mau cheiro. Patos de Minas tem fábricas de diversos segmentos. A produção de gêneros alimentícios perecíveis, que resulte no apodrecimento de frutas e verduras, abate e manipulação de animais, criação de bovinos, suínos e aves e a fabricação de rações pode gerar gases mau cheirosos.

O Patos Notícias voltou a entrar em contato com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e aguardamos um retorno sobre o andamento da fiscalização.

Matéria em Atualização