Eleição no DF tem derramamento de santinhos em locais de votação

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O dia de votação ocorreu com tranquilidade no Distrito Federal, segundo a presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), Carmelita Brasil. Entretanto, ela lamenta o “derramamento” de santinhos que foi registrado em todos os pontos de votação da capital federal. “O TRE teve uma preocupação corretíssima de trabalharmos o sentido pedagógico de evitar a propagando irregular, e até então eles [candidatos] haviam cumprido a legislação, e hoje fomos surpreendidos por essa derrama de santinhos que acabaram nas ruas de Brasília”, disse.

De acordo com Carmelita, as providências já estão sendo tomadas para punir aqueles que descumpriram a lei eleitoral, mas com sanções que não devem chegar à perda de mandato.

Menos de 20 ocorrências foram registradas durante a votação, todas de menor gravidade. A presidente do TRE-DFdisse que o registro de maior gravidade foi a prisão do candidato a deputado distrital Gilberto Camargos, do PROS, que foi detido por boca de urna. “O restante foram situações de confusão e até indisciplina de eleitor que, pelo zelo dos envolvidos no trabalho, acabam sendo comunicados à Justiça Eleitoral”, disse.

Mais de 30 mil pessoas trabalharam durante o pleito de hoje. As filas que possam ter ocorrido nas sessões, segundo Carmelita, se devem ao próprio sistema de votação, já que pode ter havido demora no reconhecimento das digitais do eleitor. Cerca de seis (menos de 0,1%) urnas eletrônicas do DF precisaram ser substituídas por outros equipamentos.

Carmelita afirmou ainda que dois grupos distintos supervisaram as eleições no Distrito Federal, a missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) e o grupo de juristas do Cone Sul, que estão em Brasília para participar de um congresso de direito eleitoral.

Denúncia

Carmelita também comentou sobre um vídeo que circula nas redes sociais, no qual dois policiais militares do DF, em frente à superintendência da Polícia Federal (PF), informam que um responsável do TRE-DF acionou a polícia após verificar erro na transmissão de dados da urna eletrônica. De acordo com ela, o servidor, que está sendo ouvido pela PF, já havia trabalhado em outras eleições, mas em nenhuma delas havia participado da transmissão dos dados. “E parece que ele não soube conferir a zerésima de transmissão”, disse.

A zerésima de votação é emitida em cada urna eletrônica cerca de uma hora antes da votação e comprova que cada urna usada no pleito tem zero voto e conta com registro de todos os candidatos em disputa. De acordo com Carmelita, além da zerésima de votação, existe a zerésima de transmissão que é emitida durante a votação, para garantir que não haja erros durante a transmissão de dados para a apuração.

A presidente do TRE-DF criticou a postura dos policiais. “Vê-se que a maneira como os policias deram a notícia foi irresponsável e sem conhecer o sistema da Justiça Eleitoral, por isso o tanto mal estar que esse vídeo causou”, disse, explicando que um técnico do tribunal já foi para o local de votação verificar o problema que pode ter ocorrido na emissão da zerésima de transmissão.

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