Demanda é maior que a captação e bombas reservas serão acionadas em Patos de Minas, diz superintendente da COPASA

A representante da COPASA participou de sessão na Câmara dos Vereadores. Em entrevista ao Patos Notícias, ela ressaltou que a população não paga pelo tratamento de esgoto e sim pela coleta. Também reconheceu que 10% do esgoto acaba caindo em rios e córregos.

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Cristiane Carneiro Gomes da Silva, superintendente da COPASA, participou da sessão ordinária da Câmara Municipal de Patos de Minas nesta quinta-feira, 08 de outubro. Ela informou que geradores de energia chegarão ao município para permitir o acionamento de bombas reservas que aumentarão a capacidade de captação. A expectativa é que os equipamentos entrem em funcionamento até o final de semana.

Durante sua fala na tribuna do legislativo, a representante da COPASA culpou o consumo elevado devido a temperatura. A capacidade de captação não está sendo suficiente para atender a demanda de todos os bairros. Aqueles que ficam na parte alta são os mais prejudicados e enfrentam intermitência no abastecimento. Informou ainda que alguns bairros da parte baixa estão tendo o fornecimento interrompido durante alguns períodos para permitir que os demais, no alto, possam receber a água pelo menos em algum momento do dia.

Quando não há abastecimento em nenhuma hora do dia, o cliente deve entrar em contato com a central de atendimento (115). A partir da reclamação, os técnicos da companhia irão na unidade consumidora verificar o que está acontecendo.

A superintendente afirmou que obras que estão em andamento aumentarão a capacidade de captação no Rio Paranaíba. Ao Patos Notícias, ela explicou que a estação de tratamento tem capacidade para aumentar a produção, contudo o sistema de bombeamento, atualmente instalado no Rio Paranaíba, não tem capacidade para aumentar a captação. Novos equipamentos serão instalados e a previsão de conclusão da obra é de cerca de um ano e meio, contudo parte dela pode ser entregue a partir de 2021.

Um dos vereadores questionou a respeito do abastecimento por caminhão pipa. Cristiane informou que em Patos de Minas ainda não houve necessidade de usar os veículos, apesar de alguns moradores citarem que ficaram por até três dias por água.

Desde 1973 a COPASA atua em Patos de Minas. A superintendente mencionou que o contrato está totalmente regular e reforçou que cerca de 90% do esgoto está sendo tratado. Salientou ainda que os consumidores não pagam pelo tratamento e sim pela coleta, citando que os funcionários rotineiramente se desdobram para desentupir bueiros e interromper lançamentos clandestinos nas galerias pluviais.

Questionada pelo jornalista Lélis Félix a respeito dos 10% do esgoto que não são tratados, Cristiane reconheceu que os dejetos acabam sendo lançados em rios e córregos do município. A respeito da tubulação por qual esses resíduos chegam até o rio, a superintendente não citou que são da COPASA, se referindo apenas genericamente como tubulações do município.

Assista a entrevista a seguir:

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