Uma criança de um ano e sete meses deu entrada nesta segunda-feira (21/11) na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Patos de Minas com diversos hematomas pelo corpo. A Polícia Militar foi acionada devido a suspeita de maus tratos. A mãe, de 28 anos, foi detida em flagrante. O padrasto da criança, de 30 anos, é procurado pela polícia.
Segundo o boletim de ocorrência, a mãe levou a criança para a unidade hospitalar e narrou uma versão incompatível com as lesões sofridas. O menino apresentava hematomas no rosto, no peito, nos braços e nas pernas.
Diante da suspeita, a Polícia Militar foi acionada e questionou a mãe. Ela disse que há cerca de quatro dias, o menino teria caído da escada. A mãe e o namorado teriam tentado segurar pela fralda, porém não conseguiram.
A mulher alegou que está na cidade há cerca de dois meses e que reside com o namorado há sete dias. Ela informou ainda que o namorado às vezes fica sozinho com a criança. Questionada se ele poderia ter agredido o menino, ela disse que não teria visto as supostas agressões.
Ainda de acordo com a mãe, uma amiga do namorado foi até a casa do casal e disse que chamaria a polícia, caso ela não levasse o menino ao hospital.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, antes de morar com o namorado, ela morava numa casa de encontros. Durante este período, uma babá teria sido contratada para cuidar do menino enquanto ela trabalhava.
Diante da incompatibilidade de informações, a mãe recebeu voz de prisão por maus tratos e omissão. Ela foi levada para a delegacia de Polícia Civil de Patos de Minas. A Polícia Militar faz rastreamentos para tentar localizar o namorado dela.
Devido a gravidade dos ferimentos, o menino foi levado para o Hospital Regional Antônio Dias, onde está internado e não há previsão de alta médica. O Conselho Tutelar acompanha o caso.
comentários
Esses dois estam mentindo, essa criança foi sim maltratada!
Essa criança não pode mais ficar com essa quê se diz mãe, o Conselho tutelar tém quê tomar todas as medidas para manter essa criança ém segurança antes quê seja tarde demais
Absurdo, que sejam investigados e que um assistente social e psicólogo acompanhem a família