O agronegócio é um dos setores que mantém o equilíbrio da economia brasileira, e sobretudo, permite o fornecimento de alimentos para a população, seja diretamente, como os legumes e frutas que chegam a sua mesa, seja indiretamente através de produtos processados.
O cultivo dos alimentos no campo evoluiu ao longo do tempo, a passar pelos agrotóxicos, que surgiram para combater as pragas, até aos transgênicos que foram concebidos para maximizar a produtividade e teoricamente fazer adequações das capacidades nutritivas. Porém, o mais importante, a saúde do consumidor, ainda é pouco discutida.
O uso de químicos nos últimos 10 anos matou cerca de 1,8 mil pessoas no Brasil, 26 mil foram intoxicadas e outras 40 mil tiveram que receber atendimento médico devido a exposição a essas substâncias nocivas a saúde (clique aqui e saiba mais).
No campo os produtores utilizam os EPIs (Equipamento de Proteção Individual) para se proteger no momento da aplicação dos agrotóxicos. Mas e você na hora de comer? A única recomendação que é passada ao consumidor é com relação a necessidade de lavar bem o produto. Será que você não está levando para sua mesa e para sua boca um veneno?
Os transgênicos são alimentos geneticamente modificados cujo objetivo é desenvolver produtos com melhor qualidade e resistência, visando principalmente o lucro dos produtores. Apesar de estarem no mercado há bastante tempo, ainda não existe concesso com relação a sua segurança. Estudos preliminares registraram o aparecimento de alergias provocadas pelo consumo assim como o aumento da resistência a determinados antibióticos e o aparecimento de vírus mutantes.
Falamos dos agrotóxicos e dos transgênicos, e ambos apresentam algum risco para a saúde do indivíduo. Mas e ai, existe alguma tecnologia nova para aumentar a produtividade e manter a capacidade nutritiva do alimento intacta? A resposta para essa pergunta é sim, existe, e essa inovação foi desenvolvida em uma laboratório de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, interior do estado de Minas Gerais.
Biopotentes
Foto: Lélis F. Souza
O Laboratório Farroupilha Lallemand desenvolveu nos últimos anos uma tecnologia revolucionaria que utiliza microrganismos vivos, que são aplicados nas plantações para combater as pragas. Esses pequenos organismos são inseridos no solo com a finalidade de eliminar o desequilibro.
Foto: Lélis F. Souza
Maria Gorete, professora aposentada, utiliza os produtos da Farroupilha em sua pequena horta. Ela aplica o Quality, que apresenta multimodos de ação no controle de doenças de solo causadas por fungos. Segunda ela, seus legumes cresceram mais rapidamente depois da aplicação e ainda eliminou deformações. “Me surpreendi com o resultado e o melhor de tudo é que pude levar um alimento de qualidade para minha mesa, sem nenhuma gota de agrotóxicos”. Dona Gorete afirmou ainda que os produtos cultivados com biopotentes deveriam possuir um selo para que o consumidor pudesse identificá-lo na hora de comprar no supermercado.
Foto: Lélis F. Souza
O CEO do Laboratório Farroupilha Lallemand, Fernando Urban, esclareceu que as vendas dos biopotentes estão crescendo, inclusive na região do Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro. De acordo com ele a principal vantagem é sustentabilidade já que não causa impacto ao meio ambiente e ao equilíbrio do ecossistema, e a garantia de levar a mesa do brasileiro uma fruta, um legume sem uma nenhuma presença de químico.
Confira abaixo a entrevista com Fernando Urban e Maria Gorete:
Os produtos do Laboratório Farroupilha Lallemand podem ser adquiridos através dos representantes comerciais. Para conhecer toda a linha de soluções biopotentes, acesse o site: labfarroupilha.com .
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