Cetras de Patos de Minas não será fechado, garante Lud Falcão

O fechamento da unidade chegou a ser divulgado em razão do fim do convênio com o Instituto Estadual de Florestas (IEF). A deputada interveio junto ao Governo Estadual e conseguiu reverter a situação.

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Cetras - Patos de Minas
Foto: Divulgação / Semad

A deputada estadual Lud Falcão (PODE) anunciou nesta quarta-feira (27/12) que o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres Patos de Minas (Cetras) não vai mais encerrar suas atividades e continuará a funcionar normalmente. O fechamento do Cetras foi divulgado em novembro, em razão do fim do convênio entre o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam) e a Fundação Educacional de Patos de Minas (Fepam). Desde então, Ludimila Falcão trabalhou para garantir a manutenção das atividades do Cetras, o que foi conseguido nesta última semana de 2023.

“Conversei com o IEF, a Fepam e a Unipam. Todos estavam genuinamente interessados em impedir que o Cetras interrompesse suas atividades. Conseguimos um termo de aditamento do contrato e o problema não existe mais. O Cetras recebe animais da fauna silvestre apreendidos com traficantes, resgatados ou encaminhados voluntariamente pela população e esta é uma tarefa para a preservação da biodiversidade da nossa fauna. São aves, mamíferos e répteis que são reabilitados e, posteriormente, reintroduzidos na natureza”, destacou Lud Falcão.

A deputada lembrou que o Cetras Patos de Minas é considerado referência no Estado e que, desde a sua inauguração, em outubro de 2019, a unidade já recebeu mais de 6.000 animais. “É uma estrutura equipada com o que há de melhor para a importante tarefa de preservação da nossa fauna, e garantir a continuidade desse trabalho era fundamental para Patos de Minas”, observou Ludimila Falcão.

O centro conta com veterinário, biólogo, tratadores, vigilantes e profissional de limpeza e está preparado para emergências cirúrgicas. Dispõe de um bloco cirúrgico com sala de preparo, sala de cirurgia e sala de recuperação pós-anestésica. Quando um animal é recebido pela equipe do Cetras, ele passa por uma avaliação clínica e comportamental, para definir quais os próximos passos do trabalho de reabilitação.

As aves recebem anilhas numeradas nas pernas. Já os mamíferos e répteis têm um microchip de identificação implantado no tecido subcutâneo. Este trabalho permite o acompanhamento do animal mesmo depois de sua reintrodução na natureza. O Cetras foi construído e é mantido com o repasse de recursos de um Termo de Ajustamento de Conduta firmado pelo Ministério Público de Minas Gerais com as mineradoras que operam em Minas. Está localizado em um terreno de 9 mil metros quadrados e tem área construída de 1,1 mil metros quadrados.

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