Uma militar do Corpo de Bombeiros compartilhou um relato emocionante nesta sexta-feira (06/12). Ela conta a experiência de resgatar e adotar um gatinho. O animal estava preso na concertina de um imóvel no Bairro Martins em Uberlândia. Leia a seguir:
Eram 6h30 da manhã, final de um plantão exaustivo, hora do protocolo da passagem do serviço para a próxima equipe. Eis que entra mais uma ocorrência nos últimos minutos. Um gato estava em situação de perigo (não é coisa de TV, os gatinhos realmente dão um trabalho danado para os bombeiros).
Chegando lá, a cena era de um filhote de 40 dias aproximadamente que, segundo as testemunhas, estava ali preso há 3 dias.
Não tinha como não ficar comovido. A mãe do filhote olhava atenta o resgate, mas parecia entender que a gente estava ali para ajudar.
O animalzinho estava tremendo de medo e de dor dentro de minhas mãos, mas não esboçava agressividade alguma… foi amor a primeira vista.
Cortamos a concertina, o descemos em segurança e fizemos a retirada da lâmina da sua pele com o maior cuidado possível.
E agora? Soltamos na rua e ele morre de infecção com aquela quantidade de cortes na pele? Levamos para zoonozes? Infelizmente a gente não tem um hospital veterinário público aqui na cidade e não tive coragem de abandonar o bichinho naquelas condições.
Liguei para minha companheira e perguntei se estava preparada pra ser mãe e ela, claro, topou na hora. Disse para eu levar na veterinária dos nossos pets e assim fizemos.
O filhote passou por uma cirurgia e já me informaram que ficará tudo bem com ele. Demos o nome de Luck, porque não existe isso de gato preto dar azar e sim, foi muita sorte a nossa termos nos encontrado nesta manhã.
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