Balaio de Arte e Cultura: dez anos e uma grande história

A Nova Arte que nasce em Minas e faz o Novo Brasil.

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No presente ano, o Balaio de Arte e Cultura completa 10 anos. O evento cultural e multiartístico, realizado na cidade de Patos de Minas, nasceu em 2011, quando Cláudio Nasser, então presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Patos de Minas, sua esposa, Regina Maria Faria de Carvalho, e o professor de português Alexandre Pereira organizaram várias atrações artísticas que aconteceriam como mais um atrativo da Festa Nacional do Milho – Fenamilho. Nasser e a diretoria do Sindicato Rural decidiram ceder o barracão de gado do Parque de Exposições para o evento. Uma galeria foi improvisada no espaço e ali teve início o Balaio de Arte e Cultura de Patos de Minas.

Em 2012, o evento ganhou ainda mais espaço e permaneceu na programação da Fenamilho até o ano de 2014. Agradecemos aqui a Diretoria do Sindicato dos Produtores Rurais, na gestão do presidente Cláudio Nasser, por nos acolher e pelo esforço em fazer o evento acontecer. Em 2015, o Balaio alcançou as ruas e, desde então, ocupa o centro da cidade de Patos de Minas. A Avenida Getúlio Vargas, de 4 a 7 dias, uma vez por ano, torna-se palco de inúmeras atrações culturais, totalmente gratuitas, com a missão de transformar a arte e a cultura da cidade. No mesmo ano, foi fundada a ABAC – Associação Balaio de Arte e Cultura de Patos de Minas. Regina Maria foi a primeira presidente da Associação e permaneceu por 6 anos. Logo após, Eduardo Ferreira esteve à frente da ABAC e, hoje, a Associação é presidida por Vinícius Damiane.

Ainda em 2015, a Prefeitura de Patos de Minas e a Câmara Municipal aprovaram o Título de Utilidade Pública para o Balaio de Arte e Cultura. Tal Título, concedido por lei, é atribuído a entidades sem fins lucrativos que cumprem seus projetos sociais e prestam serviços destinados ao bem coletivo. Pela sua imensidão, estima-se que mais de 100.000 pessoas já estiveram presentes como público ao longo de todos esses anos e mais de 10.000 artistas passaram pelos palcos do Balaio. A cada ano, entre fornecedores, curadores, produtores, artistas, imprensa, apoiadores, patrocinadores e voluntários, são envolvidas cerca três mil pessoas para a realização do evento.

Para a execução de todas as edições do Balaio, o antigo Ministério da Cultura, atualmente estruturado como uma das Secretarias do Ministério da Cidadania, é um importante aliado. Durante todos esses 10 anos, os projetos da instituição foram aprovados de acordo com as leis de incentivo à cultura, além de receberem o apoio do Estado de Minas Gerais, com a lei do ICMS Cultural. Ainda em 2018, o Balaio recebeu o reconhecimento do Estado por se destacar como um dos eventos mais íntegros em cumprir suas promessas e prestar contas aos órgãos públicos. Não apenas os governos federal e estadual acreditam e investem no evento, várias outras instituições públicas e privadas fizeram o Balaio crescer, e se fortalecer, sendo parceiras e patrocinadoras: Prefeitura de Patos de Minas, Câmara de Vereadores de Patos de Minas, Secretaria de Cultura de Patos de Minas, Conselho Municipal do Patrimônio de Patos de Minas, Conselho do Meio Ambiente, Terrena Agronegócios, CEMIG, COOPATOS, Agroceres, Auma Agronegócios, kWS, TV Integração, Lallemand, Grupo Farroupilha, Ditrasa, Fratele Hotel, Sebrae, Pizolato e CODEMIG. A elas, nossa imensa gratidão.

Ano a ano, os editais de espetáculos, os novos temas e o ineditismo proposto, fazem com que o artista patense e a sociedade tenham acesso, de forma gratuita, a vários espetáculos. Antes o artista só via seu show. Hoje, ele comunga dos espetáculos de outros artistas, comunga os mesmos palcos, aplaude, curte as exposições e todos os espaços do evento. Atualmente, esse movimento tão diplomático é um grande aliado da arte mineira e brasileira. O Balaio nunca teve uma sede. Atuou com o coração amplo, desprendido, numa estrutura ágil e dinâmica. Uma diretoria sempre disposta a contribuir.

Recentemente, fundou-se o Projeto aGracia, cujo objetivo é desenvolver atividades artísticas e culturais, também de forma gratuita, em instituições patenses. Diante de todos os projetos que envolvem o evento, de todos que contribuíram de forma direta e indireta para a realização desse movimento ano após ano, o Balaio se orgulha de tudo que construiu e de ser palco para as mais belas formas de arte e amor. Orgulha-se de ter honrado e premiado a cidade e seus visitantes com belíssimos espetáculos. Afinal, a arte nasceu para transformar. E o Balaio também, como uma grande cooperativa de amor à arte.

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