Leandro Caixeta Alves acusado de matar cruelmente Gilmar Eustáquio da Silva, de 43 anos, foi julgado e condenado nesta quarta-feira (20/07) pelo Júri Popular do Fórum Olympio Borges em Patos de Minas.
A pena total foi fixada em oito anos e seis meses de reclusão, porém o réu poderá recorrer em liberdade. O juiz fixou sete anos por homicídio simples e mais um ano e seis meses por furto.
O professor era homossexual e teria se envolvido com o acusado afetivamente. Numa noite de 28 de setembro de 2009, houve um desentendimento. Leandro teria matado a vítima com cerca de 60 golpes de tesoura e de faca.
Gilmar Eustáquio da Silva era professor de língua portuguesa e trabalhava na Escola Estadual Guiomar de Melo e na Escola Estadual Major Augusto Porto, em Areado.
Relembre o crime
Em 28 de setembro de 2009, o Patos Notícias informou sobre o crime bárbaro que aconteceu num apartamento na Rua Diacui, bairro Caiçaras em Patos de Minas.
O professor de língua portuguesa, que atuava na educação básica, Gilmar Eustáquio da Silva, de 43 anos, foi brutalmente assassinado. Ele foi encontrado morto com vários golpes de faca e de tesoura no interior de próprio apartamento.
Era uma noite segunda-feira (28/09/2009) quando a Polícia Militar foi acionada por vizinhos.
“Os vizinhos relataram que ouviram barulhos no interior do apartamento na madrugada de domingo, como se tivessem arrastando móveis” informou o Tenente Gontijo em entrevista ao Patos Notícias.
No dia seguinte os vizinhos não viram Gilmar e perceberam que as luzes do apartamento estavam ligadas.
O corpo de Gilmar foi encontrado no chão da sala. De acordo com o delegado da época, Bruno Garcia, foram identificadas cerca de 60 perfurações. “A tesoura estava cravada nas costas dele e a faca estava jogada dentro do vazo do banheiro”.
A perícia identificou rastros de sangue do lado de fora do apartamento, que fica no segundo andar. O assassino saiu peça janela, caiu numa árvore e depois pulou o muro.
Amigas de Gilmar informaram que ele recebeu R$ 1,5 mil de um consócio. O dinheiro e uma máquina fotográfica desapareceram do apartamento. A hipótese era de latrocínio (roubo seguido de morte), contudo a investigação não ligou o sumiço do material com a ação do acusado. Por fim, ele foi indiciado por homicídio.
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jornalista e juiz não vale um peido. um anofechado para cada tesourada era o ideal.
Mais de 60 golpes de faca e tesoura é legítima defesa?????? Essa é nossa justiça INFELIZMENTE
O JUDICIARIO PERDEU A MORAL PARA GRANDE PARTE DA SOCIEDADE…. REAVER ESTA MORAL É QUASE IMPOSSIVEL.
Independentemente do réu ter roubado ou não, o simples fato de ter desferido “66 facadas” na vítima deve pegar pena máxima, isso nunca foi legítima defesa. São algumas leis mal feitas que deixam livres psicopatas assassinos pela sociedade.