O prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão (PODEMOS), publicou em suas redes sociais, neste domingo (31/01), um artigo do presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) – Mauro Ribeiro, veiculado na Folha de São Paulo. Na sequência, criticou a politização do chamado “tratamento precoce” e afirmou que oferecerá “essa opção” a partir de 8 de janeiro aos pacientes do município.
Medicamentos como a hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina já são prescritos por alguns médicos que atendem na rede pública municipal. Nestes casos, o paciente tem que autorizar o uso e providenciar a compra dos fármacos.
Esse pronunciamento de Falcão aconteceu instantes depois de todos os leitos de UTI/COVID ficarem ocupados. Segundo apurado pelo Patos Notícias, até às 20h de domingo (31) não havia nenhuma vaga na terapia intensiva da rede pública. Médicos também informaram, à reportagem, que começa a faltar leitos de UTI na rede privada.
Leia a seguir a mensagem postada por Falcão nos stories do Facebook e do Instagram:
Presidente do @medicina_cfm salienta malefícios com a politização em torno do tema e diz:
“Existem na literatura médica dezenas de trabalhos científicos mostrando benefício com o tratamento precoce com as drogas citadas. Outros tantos apontam que elas não possuem qualquer efeito benéfico contra a covid-19.
Em outras palavras, a ciência ainda não concluiu de maneira definitiva se existe algum benefício ou não com o uso dessa drogas”
Eu não sou cientista, não sou médico e prefeito não tem que fazer propaganda e muito menos receitar medicamento. Tem que cuidar da cidade e fazer de tudo para preservar a vida da população.
Essa politização desse assunto está insuportável.
Conforme venho afirmando, a @prefeiturapatosdeminas já tem boa parte dos medicamentos. Desde os primeiros dias de governo estamos organizando tudo para, a partir do dia 8 de fevereiro, oferecer essa opção à população.
Depois da publicação houve repercussões de aprovação e reprovação a postura de Luís Eduardo Falcão. O ex-candidato a prefeito pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Hermano Caixeta, repudiou no Twitter:
Defender cloroquina, reabertura de escolas e redução de regras de distanciamento depois de mais de 220 mil mortes no BR e com ocupação de quase 100% das UTIs da cidade não coloca o sangue de cada um de nós em suas mãos? @falcaoluis
“ todos nós seremos julgados pela história”
— Hermano Caixeta (@hermano_40) January 31, 2021
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