A história de Josina Maria Lopes de 95 anos comoveu Patos de Minas. Na última segunda-feira (31/01), a idosa, que vive acamada, teve que esperar cerca de três para receber atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Josina foi acolhida pela equipe médica somente após a chegada da Polícia Militar. O Patos Notícias solicitou, ainda ontem (31/01), uma resposta da prefeitura municipal. No início desta tarde (13:57 – 01/02) os questionamentos foram respondidos.
A prefeitura alegou que a idosa foi submetida a triagem às 16h51, horário posterior ao informado pela família (16h10), tendo sido atendida às 19h34. Considerando estes horários, o tempo de espera foi de duas horas e 43 minutos.
Ainda segundo a prefeitura, a UPA segue o protocolo de Manchester, que prioriza os atendimentos por urgência e emergência, “e não por idade”. Josina reclamava de forte tosse e teve que aguardar do lado de fora em uma cadeira de rodas.
O protocolo Manchester utiliza cores para classificar a urgência de cada paciente. Vermelho (emergência), laranja (muito urgente), amarelo (urgente), verde (pouco urgente) e azul (não urgente). Josina recebeu a cor verde e após ser atendida foi liberada para retornar pra casa.
O Patos Notícias perguntou quais providências serão tomadas para evitar que situações parecidas voltem a se repetir. “Um novo protocolo de saúde, que mescla tanto a urgência quanto a idade do paciente, está sendo implantado na unidade”.
Uma versão diferente para o ocorrido foi apurada pela reportagem diretamente com servidores da UPA. Fontes informaram, ao Patos Notícias, que o sistema informatizado foi alterado sem aviso prévio a equipe. Anteriormente, o software priorizava automaticamente pacientes com 70 anos ou mais. Nos últimos dias, o sistema parou de priorizá-los e os funcionários só perceberam nesta segunda-feira (31/01) ao se deparar com o caso de Josina.
A prefeitura mencionou que a UPA tem capacidade de atender em média 300 pacientes por dia. Atualmente a procura diária é de cerca de 600 pessoas.
comentários
Infelizmente é assim mesmo nas upas e postos de saúde aqui em Caeté MG tbm.sus mantém esta humilhação com os pacientes sendo que os funcionários e enfermagem médicos trabalham para receberem seu salário, mais sem caridade misericórdia com os pacientes,a impressão que fica é que agente sai de casa para passear nestes locais e N por necessidade.triste realidade país faltando organização de como reagir com amor e respeito.
Indignada
Meu Deus q falta de empatia com o ser humano , gt não consigo nem imaginar uma situação dessas que coisa mais triste e lamentável, umasenhora de idade deveria ser tratada com dignidade com respeito e atenção , como tem q mudar a saúde dessa, cidade , isso e falta de empatia dos profissionais também , tá certo que tem longas jornadas de trabalho mas ver uma senhora nessa situação e não tentar ajuda_la imagina a vó , mãe, de vcs nessa situação !!!! Vamos Ter EMPATIA com o próximo
Independente se era grave ou não. Isso não serve como desculpa. Realmente esse mundo…os seres humanos, já não são tão humanos.
Isso que é o novo vergonha dessa saúde de Patos saudades dos coronéis
Sério?! Ficou pior o remendo. Fizeram ela com 96 anos esperar 3 horas na fila pra dizer a ela que o caso dela não era grave?? Cadê o tal “manchester” não é a tal “pré-checagem”?
Concordo plenamente um remendo podre, isso por que ninguém deles vai e pra lá quando precisam né , tem o nosso dinheiro para chamar atendimento em casa ,coisa que não se pode nem duvidar. Lamentável.
Matéria tendenciosa