Apesar de melhoras nos indicadores da microrregião, é preciso frear o avanço do COVID-19

Comportamento adequado de cada cidadão quanto às medidas de combate ao vírus é o principal caminho para reduzir velocidade das contaminações,

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A classificação da microrregião de Patos de Minas na onda amarela do Minas Consciente para o período de 12 a 18 de setembro demonstra melhora nos índices relativos à Covid-19. Contudo o momento ainda não permite relaxamento nas medidas de segurança para evitar o contágio pelo vírus. Isso porque dois dos sete indicadores considerados na avaliação do plano continuam com alto risco: Positividade Atual (33%) e Variação de Positividade (38%), índices que, segundo o Governo estadual, auxiliam no acompanhamento da incidência e da velocidade de avanço da doença.

Em relação à semana anterior, esses dois indicadores apresentaram queda significativa, mas não a ponto de cair para risco intermediário. Para que isso aconteça, a Positividade Atual deve estar abaixo de 20%, enquanto a Variação de Positividade, inferior a 15%. A boa notícia é que no eixo com maior peso (Capacidade de Atendimento), a microrregião de Patos de Minas conseguiu avanços em relação à avaliação anterior. No indicador Disponibilidade de Leitos de UTI Adulto, por exemplo, aparece com 9,97 leitos disponíveis para cada 100 mil habitantes dependentes do SUS, o que configura baixo risco.

Para o coordenador do Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19, Célio Adriano Lopes, os resultados aferidos pela equipe do Minas Consciente deixam claro que o Executivo local tem cumprido o papel de dar a Patos de Minas capacidade hospitalar para receber e tratar pacientes infectados pelo vírus. “Precisamos reduzir o avanço diário da doença, e isso depende quase que exclusivamente da atitude de cada cidadão. Ainda que reforcemos mais a fiscalização, que já ocorre, não é possível ‘vigiar’ a população o tempo todo, sobretudo na rotina familiar e profissional. A palavra de ordem é consciência”, disse.

Em recente entrevista à imprensa local, a superintendente regional de Saúde, Noemi Portilho, fez análise semelhante. Segundo ela, a preocupação maior é mesmo com a taxa de incidência da Covid-19 na microrregião. “Já conseguimos aumentar a capacidade da rede, e é preciso destacar que não houve óbito por falta de assistência”, ressaltou, acrescentando que frear o avanço do vírus depende da população, de um comportamento adequado de cada cidadão.

Óbitos – Embora o número de óbitos não seja um dos indicadores considerados pelo Minas Consciente, esse dado é usado como balizador para tomadas de decisão, podendo, sim, interferir para regressão de onda. Pelo Painel de Monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), há 48 mortes contabilizadas por Covid-19 em Patos de Minas. No acompanhamento realizado pela Epidemiologia Municipal, são 52.

-Consulte aqui dados da microrregião de Patos de Minas na íntegra (clique em Indicadores do Plano Minas Consciente).

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