17 de maio é o Dia Internacional contra a Homofobia. A data foi escolhida em memória ao dia em que o termo “homossexualismo” passou a ser desconsiderado, e a homossexualidade foi excluída da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 17 de maio de 1990.
Apesar de pouco discutido, a homofobia ainda se faz presente em Patos de Minas. Segundo o empresário, Iuri Nunes, sócio-proprietário de uma boate LGBTQIA+, ainda há relatos de pessoas que são expulsas de casa por causa da orientação sexual. Ele também revelou que frequentemente tem notícias de indivíduos que são até demitidos por tal motivo.
Iuri Nunes ressaltou que a homofobia nasce a partir de um desconhecimento, de um pré-conceito. Para ele é necessário que a sociedade se integre, que todos conheçam mais sobre o universo LGBTQIA+. “A gente tá conseguindo caminhar, a passos curtos, mas muita gente já conseguiu quebrar o preconceito” finalizou.
O advogado, Fabiano Dias, lembrou que atualmente o Brasil não possui uma lei específica para a homofobia. Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu criminalizar a homofobia como uma forma de racismo, abrindo precedente legal para a punição dos agressores.
Fabiano Dias afirmou que o próximo passo é consolidar as recentes conquistas da comunidade LGBTQIA+ como a doação de sangue e a união homoafetiva.
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