Acusado de homicídio é condenado a nove anos de prisão

O crime aconteceu este ano na Rua Deocleciano Mundim, no Bairro São Francisco.

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Rafael foi condenado a nove anos de prisão.
Fotos: Toninho Cury

Rafael Henrique Nunes Pinheiro, 24 anos, acusado de matar o desafeto Marcelo Garcia de Souza foi a julgamento na tarde desta terça-feira (26-10), no salão do Tribunal de Júri do Fórum Olympio Borges. O crime aconteceu 04 de abril de 2021, em uma casa na Rua Deocleciano Mundim, Bairro São Francisco.

De acordo com os autos do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, o acusado e a vítima chegaram juntos em uma festa e que em dado momento, os dois começaram a discutir porque a vítima devia certa quantia em dinheiro para o avô do acusado.

Leia sobre o crime:
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Durante o desentendimento, o acusado sacou uma faca que estava na cintura e desferiu vários golpes (cerca de 20 facadas) na vítima, provocando a morte dela. Depois do crime, todos os participantes, inclusive o acusado, fugiram do local.

O então suspeito foi localizado e preso em uma casa na Avenida Afonso Queiroz.  Ainda de acordo com os autos, no quarto da casa onde o acusado foi preso, os militares encontraram um revólver calibre .32 carregado com seis munições.

Após algumas horas de julgamento, o conselho de sentença resolveu condenar o acusado em nove anos de prisão em regime fechado, sendo oito anos por homicídio simples e um ano por posse de arma.

Sobre o resultado da condenação, o advogado de defesa, Dr. Thadeu Henrique dos Santos Osório disse que juntamente com a advogada Rafaela Araújo Dias, trabalharam no sentido de mostrar que nenhuma das qualificadoras se sustentaram pelas provas técnicas do processo que foram apresentadas, e que diante desses argumentos, os jurados acataram a tese da defesa, decotaram todas as três qualificadoras e o acusado acabou sendo condenado pelo crime de homicídio simples e por posse de arma.

Ainda sobre a condenação, os advogados que trabalharam na defesa conversaram com o acusado que se deu por satisfeito, por ser réu confesso, e resolveram não recorrer da decisão.

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