A maioria dos juízes brasileiros ainda são homens

Mulheres ocupam apenas 38% das vagas.

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Apesar de terem conquistado mais espaço, as mulheres ainda são minoria em cargos de destaque no mercado de trabalho e costumam ter maior participação no serviço familiar. Essa tendência foi confirmada mais uma vez no relatório do Perfil Sociodemográfico dos Magistrados Brasileiros. Segundo o levantamento do Conselho Nacional de Justiça, divulgado na última quinta-feira (13), a participação dos homens em cargos como de juízes, desembargadores e ministros é de 62% contra 38% de mulheres.

De acordo com levantamento respondido por 11.348 de um total de 18.168 magistrados ativos – um índice de resposta de 62,5% – a presença de mulheres na magistratura avançou na comparação com a década de 1990, quando elas somavam 25% da categoria. O segmento de Justiça do Trabalho é o que conta com a maior proporção de funcionários do sexo feminino, o equivalente a 47%. A Justiça Estadual vem na sequência, com 36% de mulheres, e a Justiça Federal com 32%.

Entre os homens, a maioria são brancos, casados, católicos e com filhos. Apenas 1,6% dos magistrados são pretos, 16,5% são pardos e 80,3% são brancos. Apenas 11% se declaram indígenas. O percentual de pretos avançou 0,2% desde o último levantamento realizado pela CNJ, em 2013. E são poucos os magistrados que ingressaram na carreira via cotas, sejam elas destinadas às pessoas com deficiência ou aos negros. Menos de 1% dos magistrados em atividade declarou ter ingressado na magistratura por meio de reserva de vagas. Essa é a 2ª edição do Censo, a 1ª foi feita em 2013. As duas pesquisas foram feitas por meio de formulário disponível no site do CNJ. O próximo Censo será feito em 2020.

E o grau de escolaridade?

Entre os magistrados em atividade, 31% obtiveram o título de bacharel em Direito até 1990 – sendo 24% de mulheres e 35% dos homens. E pouco mais de um décimo deles possui curso de graduação em outras áreas além do Direito (10,8%), sendo a área mais frequente a Administração (18%), seguida de Economia (13%) e das Ciências Sociais (7%). A maioria declarou possuir outra graduação em áreas não previamente específicas, incluindo Educação Física, Biologia, Química, Teologia, Filosofia e Letras.

Ter um pouco de conhecimento na área de Direito realmente ajuda muito na hora de realizar um prova de concurso público. Mas não significa que ser formado em outras áreas, vá diminui as suas chances. Tudo vai depender do seu foco na hora dos estudos. Se o seu sonho é ser um advogado (a) ou fazer um concurso, saiba que o Educa Mais Brasil pode te ajudar. O programa oferece bolsa de estudo de até 70% para cursos de graduação e ainda oferece bolsa de estudo para preparatórios para concurso. É só acessar o site do Educa Mais Brasil e conferir todas as oportunidades disponíveis na sua região.

Fonte: Bárbara Maria – Ascom Educa Mais Brasil

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